Matérias do autor


5 de junho de 2018

Tempo de Leitura: < 1 minuto

Alistre – se


O termo inventado para intitular a coluna desse mês é um trocadilho entre duas palavras com significados diferentes porém utilizados com frequência para a mesma finalidade: listas e listras. Busquei no dicionário e, em português de Portugal são sinônimos, porém no campo da moda costumamos chamar de tecidos listrados, esse endossado por literatura específica.

Essa padronagem era carregada como um estigma em diversos momentos da história. Existe um livro chamado O pano do diabo, que traça um panorama do uso de listras na história da humanidade e apresenta aqueles que as usam como um sinal de marca ou exclusão da ordem social. Durante séculos presidiários, prisioneiros e pessoas a margem da sociedade utilizavam a padronagem, inclusive o diabo era retratado em pinturas medievais utilizando tecidos listrados. Com o passar do tempo, o cenário mudou, as listras começaram a ser usadas em peças íntimas, popularizada por Chanel e novamente utilizada nas roupas dos rebeldes nos anos 60. De lá pra cá se tornou um clássico e sinônimo de bom gosto.

Listras são coringas no guarda roupa atual, e dependendo a sua espessura e cores pode ser utilizada para disfarçar ou salientar pontos específicos do corpo.

Listras verticais: Alongam e afinam a silhueta. Preferencialmente cores escuras no contorno do corpo. Podem ser retas ou curvas.

Listras horizontais: Cortam e achatam se forem largas, não interferem se forem estreitas.

Listras diagonais: Dão “velocidade” ao olhar, dessa maneira afinando a silhueta e disfarçando imperfeições e assimetrias.

Pode ser combinada com estampas geométricas, florais, ou mesmo uma composição de listras em posições e espessuras diferentes no mesmo look. Super cool!



Veja também