ENTREVISTA – Letícia Borghetti Kuhn – Miss Rio Grande do Sul 2016
Na correria da agenda da mais nova Miss Rio Grande do Sul, Letícia achou alguns minutos para conversar com a nossa equipe e compartilhar os sentimentos e os bastidores que envolveram a sua conquista. Dona de uma beleza que dificilmente passa despercebida e de um carisma que contagiou jurados e o Estado inteiro, Letícia batalhou, se preparou e realizou um sonho aos 22 anos. A estudante do 5º semestre de Administração da Universidade de Passo Fundo encheu a sua cidade natal de orgulho e, a partir de agora, se prepara para enfrentar candidatas do Brasil todo, levando o nome de Tapera consigo. Letícia nos mostrou todo o seu otimismo ao final da entrevista dizendo, “Espero conversar com vocês de novo como Miss Brasil!”. Ô, Letícia, nós estamos na torcida para isso acontecer!
Foto: Rafael Cusato / Agência Brazil News
Como foi conciliar os estudos com a preparação para o concurso?
Deu tudo certo, pois como eu estudava de manhã conseguia fazer o resto das coisas que eu precisava fazer a tarde e a noite. Eu também tinha a quinta-feira livre e pude conciliar tudo. Como o Miss foi transferido, não perdi aulas, pois já haviam começado as férias quando o confinamento iniciou.
Você já participou do concurso em outros anos?
Participei do Miss RS em 2014, também representando Tapera, que aconteceu em Passo Fundo naquele ano. Fiquei em 4º lugar e foi a minha primeira vez em um concurso tão grande como o Miss. Eu fui convidada pelo coordenador da época, o mesmo da Vitória Centenaro, de Passo Fundo, que foi eleita Miss RS em 2013, e decidi tentar. Como eu fiquei com uma boa colocação, fiquei com aquele gostinho de quero mais e decidi ficar o ano de 2015 me preparando para tentar de novo agora.
Como surgiu a oportunidade de representar a cidade de Tapera?
Eu nasci e sempre morei em Tapera. Fui convidada para representar a cidade, não houve um concurso. A escolha da candidata de cada cidade se dá por indicação ou por concurso, mas como só havia eu interessada no município, fui indicada. Quando ganhei o título de Miss Rio Grande do Sul e voltei para Tapera recebi uma recepção muito calorosa, o pessoal todo da cidade foi pra rua! Quem não estava na passeata, onde eu andei no caminhão de bombeiro, foi pra fora de casa, abanava, me diziam “parabéns”, foi muito bom, me emocionei bastante. Eu esperava alguma coisa, mas não desse tamanho!
Foto: divulgação Miss Brasil Emotion 2016
Como foi a sua preparação para o concurso? Você tem alguma rotina de exercícios, alimentação e cuidados com a beleza? Eu tinha uma alimentação regrada, acompanhamento com uma nutricionista, fazia exercícios todos os dias na academia, só no sábado e domingo que eu não ia à academia, mas fazia alguma coisa em casa ou na rua. Não deixava de fazer uma atividade! A alimentação também era mais regrada, mas eu sempre fui de me cuidar, gosto de comer coisas saudáveis. Eu ia numa estética e fazia alguns procedimentos, mas não muitos, o meu foco eram os exercícios físicos.
Como foram os dias de confinamento e avaliações para o concurso?
Foram nove dias de confinamento, éramos em 30 meninas, criamos um vínculo muito bom de amizade. A gente dividia o quarto, as atividades, foram dias bem legais! A rotina era bem puxada, tínhamos ensaios de coreografia, gravações… No domingo que antecedeu o concurso a gente teve uma preliminar com júri técnico, onde desfilamos de biquíni e roupa de gala. Eu não cansei tanto em 2016 como em 2014, acho que como naquele ano era a primeira vez foi diferente. Hoje o Miss quer uma mulher mais natural, uma beleza mais natural. Nós usamos maquiagem, salto, mas é uma coisa mais leve, tinham muitos dias que usávamos tênis para ensaiar coreografias.
Foto: Rafael Cusato / Agência Brazil News
Como foi o apoio da tua família e amigos?
Minha família sempre me apoiou muito desde sempre, eles foram indispensáveis para tudo isso que aconteceu, porque o apoio psicológico é muito importante. Eles me dão todo o suporte que eu preciso, minhas amigas também, Tapera inteira! Todo esse apoio que eu tenho, da minha família principalmente, é o diferencial que eu senti.
Ser Miss era um sonho teu?
Era um sonho sim. Em 2014 até acho que não era tanto, mas aí começou a crescer esse sonho, era algo que eu desejava muito, principalmente levar o nome de Tapera que eu tenho muito orgulho. Era um sonho, sim, me tornar Miss Rio Grande do Sul e agora o outro sonho é me tornar Miss Brasil!
Para você, qual é o verdadeiro papel de uma Miss?
O papel da Miss é usar a voz que ela tem. Como ela se torna tão conhecida no Estado e no Brasil inteiro ela tem que usar essa voz da melhor forma possível, inspirar as pessoas a realizar sonhos e projetos que às vezes as pessoas têm medo de encarar. A Miss tem o poder de representar e inspirar as pessoas, principalmente, inspirar as mulheres a acreditar nelas mesmas.
Foto: Rafael Cusato / Agência Brazil News
Quais são os teus pontos fortes, que contribuíram para esse título?
O apoio familiar, a atitude que eu tive e também a tranquilidade. Eu estava muito tranquila, principalmente na noite do concurso. Acho que isso fez com que eu me tornasse Miss.
Como estão as expectativas e a preparação para o Miss Brasil, que acontece no dia 1º de outubro?
O Rio Grande do Sul todo está com uma expectativa muito alta, porque a atual Miss Brasil, a Marthina Brandt, também é gaúcha, e isso faz com que a expectativa aumente. A minha expectativa também está muito grande, eu quero levar tudo o que eu fiz para o Miss Rio Grande do Sul lá para o Miss Brasil e continuar sendo a Letícia que todo mundo conhece! Espero poder representar da melhor forma o nosso Estado e todas as pessoas daqui. Para o Miss Brasil ainda tenho que pensar no traje típico da nossa região!
*Entrevista publicada na edição de agosto de 2016 da Revista Contato VIP
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