“Maverick: Caçada no Brasil” é eleito Melhor Filme de Ficção em Festival do Rio de Janeiro


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11 de dezembro de 2017

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“Maverick: Caçada no Brasil” é eleito Melhor Filme de Ficção em Festival do Rio de Janeiro


O filme estrelado e dirigido por Emiliano Ruschel, gravado nos Estados Unidos e no Brasil, vem conquistado o público e a crítica. No dia 3 de dezembro o longa recebeu a premiação no 1º FICA – Festival Internacional Colaborativo do Audiovisual do Rio de Janeiro –  como melhor filme de ficção. Esta é a sua segunda premiação, em seu lançamento em Los Angeles o filme já havia recebido o prêmio Spothlight de filme internacional no LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival.

Maverick: Caçada no Brasil, foi lançado no país de origem do ator em 1º de dezembro de 2016, na cidade de Passo Fundo. Ficou por 5 semanas em cartaz nos cinemas da cidade com sessões lotadas e também contou com exibições especiais para estudantes, em parceria com o programa Proerd, da Brigada Militar, nas cidades de Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Tapera, entre outras. Em breve o filme estará disponível no NETNOW, Google Play e iTunes pela distribuidora 02 Play/02 Filmes – do cineasta Fernando Meirelles.

A trama envolve o forasteiro “Jack Maverick”, interpretado pelo ator Emiliano Ruschel. O filme foi gravado em diversos lugares e teve equipe e elenco na cidade de Los Angeles (EUA) e outra que concluiu as filmagens aqui no Brasil, com locações feitas no Rio Grande do Sul (Passo Fundo). No elenco, além do ator e diretor gaúcho estão: Larissa Vereza, Michele Birkheur, Pietra Gasparin, Massayuki Yamamoto, Carla Elgert, Carlos Takeshi, Márcio Kieling e o ator americano Mark Lucas.

Para a criação do personagem principal “Jack Maverick”, Emiliano Ruschel, além da pesquisa específica do submundo de ex-militares, também se empenhou no trabalho vocal. Isso ficou ao encargo da coach americana Judy Young, especialista em voz. Sua função foi fazer com que as falas do personagem não identificassem qualquer sotaque. Isso por que, durante o desenrolar do filme, não fica claro de onde ele é. E para o processo da pronúncia dos diálogos em alemão o ator ainda trabalhou com o coach de dupla cidadania, “Stephan Oberhoff”, alemão radicado nos EUA.

Suspense, romance e muita ação. Com um enredo que se desenvolve em torno da investigação de uma sequência de suicídios, que tem envolvimento de traficantes locais e um conglomerado farmacêutico, as cenas de lutas são inevitáveis. Por isso, também foi necessária a preparação física. O treinamento foi feito nos EUA com Roy Elghanayan, mestre no estilo Krav Maga de lutas marciais, o escolhido para as coreografias e o qual mais tinha a ver com o personagem e com a história. As coreografias do filme foram criadas por Luciano Simioni e Roger Ribas e teve a supervisão de Ricardo Henriques.

Para a preparação de Ruschel foi indispensável adquirir uma intimidade com um companheiro nada discreto – Maverick Berta – uma fera preparada pelo mecânico argentino “Oreste Berta” para competir pela lendária equipe Hollywood da divisão 3 do automobilismo nacional.  “Para mim foi realmente incrível pilotar um carro de corrida. Estou louco para repetir a dose e ter em minhas mãos novamente esta fera”, salienta o ator. Contudo, para poder domar a fera (pilotar), Ruschel teve aulas e a supervisão de Paulo Trevisan, diretor do Museu de Automobilismo Brasileiro.



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