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Caminhada fortalece a luta das mulheres por mais valorização em Passo Fundo


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9 de março de 2017

Tempo de Leitura: 2 minutos

Caminhada fortalece a luta das mulheres por mais valorização em Passo Fundo


Dezenas de mulheres se reuniram na Praça do Teixeirinha, em Passo Fundo, num ato unificado contra a violência e a Reforma na Previdência

Uma caminhada simbólica, que iniciou na Praça do Teixerinha e terminou na Esquina Democrática, marcou o Dia das Mulheres em Passo Fundo. Os gritos que acompanharam os passos de quem participou eram de luta por mais respeito, valorização e igualdade. Houve, também, manifestações de cunho político, contra a Reforma na Presidência anunciada pelo governo Temer.

Em frente ao Banco do Brasil, foram acesas velas e abertos espaços para que as mulheres tivessem voz no microfone. Foi uma oportunidade para fortalecer a luta. “Organizamos essa marcha unificada porque acreditamos ser muito importante lutar contra a violência. Precisamos relembrar sobre a questão da greve internacional das mulheres. São mais de 30 países participando desta luta, que é contra a violência doméstica, a que mais mata mulheres hoje… Convoco as mulheres a construírem as marchas que vão seguir daqui para frente”, disse Thainá, que é representante da Unidade Popular pelo Socialismo.

 

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Sobre a Reforma na Previdência, que prevê a equiparação dos critérios de idade para a aposentadoria, Thainá ponderou que o governo desconsidera que as mulheres trabalham fora e em casa, uma vez que os serviços domésticos ainda são vistos como seu dever. A jornada de trabalho, contudo, é muito mais extensa quando comparada a de um homem. “Essa reforma indica que as igualdades serão mais aprofundadas. De acordo com a PEC, haverá a equiparação dos critérios de idade e o tempo de contribuição de 49 anos para a aposentadoria integral. Quando alegam que essa alteração traz igualdade de tratamento entre homens e mulheres, desconsideram que as mulheres têm dupla e, às vezes, tripla jornada de trabalho. As mulheres trabalham cerca de 90% a mais que os homens dentro de casa e, no dia a dia, cerca de 50% a mais que eles”, declarou.

Em meio às manifestantes, o que chamou a atenção é que a grande maioria delas era jovem. A luta tem iniciado cada vez mais cedo na vida das mulheres, que percebem as injustiças nas ruas, no mercado de trabalho e até mesmo dentro de casa e não ficam caladas. Orgulhosa disso, a professora Jozenira Ferreira utilizou o microfone, incentivando, também, a luta da mulher negra. “Vale a pena lutar. Vale a pena estar aqui. Vamos em frente”, exclamou.

 



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