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16ª Jornada Nacional de Literatura termina já deixando saudades


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7 de outubro de 2017

Tempo de Leitura: 3 minutos

16ª Jornada Nacional de Literatura termina já deixando saudades


Depois de uma apresentação de Poesia eletrônica com Lirinha, começou nesta sexta-feira, 6 de outubro, a última noite da 16ª Jornada Nacional de Literatura. O momento que antecedeu o último debate, foi para agradecer a todos os que ajudaram a tornar a Jornada possível e começou com a leitura do poema Milágrimas, de Alice Ruiz, pela Vice-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF Bernadete Dalmolin e pelo músico e Secretário de Cultura de Passo Fundo Pedro Almeida.

No Palco da Compadecida, no Espaço Suassuna, os coordenadores da Jornada Fabiane Verardi Burlamaque e Miguel Rettenmaier, enfatizaram que o milagre de mais uma jornada e de uma cidade jornalizada aconteceu pela mão de muitos justos. “Na tradição hebraica há 36 justos ou pessoas significadas, cujo papel na vida é justificar a existência da raça humana. São benfeitores anônimos, a quem cabe mover a vida sem qualquer ambição e conhecimento. São singelos e sagrados, humildes e indispensáveis. A Jornada de 2017 teve seus justos nesse ano em que completa 36 anos. Não poderíamos finalizar essa semana de tanta felicidade sem colocar luz em seus nomes já iluminados, os quais representam coletivos de pessoas também iluminadas”, destacou Fabiane.

Assim foram chamados ao palco para receber o Troféu Roseli Doleski Pretto:

Luiz Hoffmann e Maria Goreti Betencourt – professores da FAC/UPF, coordenaram a criação da programação visual do palco da Jornada pelo Núcleo Experimental de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo (Nexpp/FAC/UPF).

Mariane Loch Sbeghen – professora e coordenadora do curso de Artes Visuais da UPF, organizou as exposições do Espaço Moacyr Scliar.

Piéterson Duderstadt – diretor do espetáculo “Jornada de livros e sonhos”.

Carla Portal Vasconcellos – professora do curso de Arquitetura e Urbanismo e coordenadora do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Viva!Emau) da UPF, que fez os projetos arquitetônicos das Estações de Leitura e do Caminho das Artes.

Cristiano Mielczarski Silva – gerente de Comunicação e Marketing da UPF.

Paulo Dutra, Magda Cavalheiro, Suzana Einloft, Josiane Perini e Fábio Risson (representando a Trupe da Jornada) – equipe colaborativa que coordenou as frentes de atividades da Jornada.

Patrícia Langlois – diretora do Instituto Estadual do Livro.

Edison Alencar Casagranda – diretor do IFCH, representando as unidades acadêmicas.

Edemilson Brandão – secretário de Educação.

Pedro Almeida – secretário de Cultura

Édison Nunes – secretário de Transparência e Relações Institucionais.

Bernadete Maria Dalmolin – vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF.

Munira Awad: coordenadora da Divisão de Assuntos Comunitários da UPF.

O reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza, e o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, receberam uma placa com trechos de poemas de Drummond em homenagem aos esforços conjuntos.

 

 

O Prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, falou sobre alguns fatos que antecederam a realização desta edição da Jornada. “Quando nós tomamos a dificílima decisão de não realizar a jornada em 2015 eu era o Prefeito e o Professor José Carlos o Reitor. Coube a nos decidir puxar o freio parar pensar, reavaliar e a partir daí eu fui espectador de tudo o que fez com que nós estivéssemos hoje a noite aqui. Primeiro a decisão acertada da Universidade, apoiada pela Prefeitura, de fazer uma avaliação profunda do modelo, da forma, do jeito que nós estávamos fazendo a Jornada, não foi fácil reconstruir o modelo. Depois decidida a realização da jornada em 2017, viabiliza-la financeiramente em meio a crise econômica mais terrível que esse pais já viveu. Então essa é, sim, uma noite de grande alegria! Se a Jornada aconteceu, ela aconteceu porque figuras extraordinárias se dedicaram a ela”, ressaltou o Prefeito.

O Reitor da Universidade de Passo Fundo, José Carlos Carles de Souza, também destacou o trabalho coletivo, afirmando que a Jornada voltará a acontecer em outubro de 2019. “Senhoras e senhores, conseguimos, juntos nós conseguimos! Retomamos a nossa Jornada de Literatura em alto estilo, usando muita determinação e criatividade, aliando capacidade e superação. Iniciadas as atividades na última segunda-feira percebemos de imediato a sensibilidade de todos, compartilhando um universo de bons sentimentos como em um sonho coletivo, naquele sonho que se sonha junto. É assim que nos encontramos nesse espaço”.

 

Monstros e outros medos colecionáveis

A discussão da última noite começou com uma manifestação de apoio aos professores, por parte de Felipe Pena, um dos coordenadores de debate. Ele levou ao palco uma bandeira do CPERS – Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul, e parabenizou a cidadania do público e seu apoio aos professores que protestaram durante a Jornada.

Com os autores Débora Ferraz, Julián Fuks, Mário Rodrigues, Michel Laub e com o psicanalítica Mario Corso, os debatedores falaram sobre os monstros, reais e imaginários, que se referem a coisas que não conseguimos falar abertamente.

A última noite da Jornada foi finalizada com a reapresentação de uma parte do Espetáculo “Jornada de Livros e Sonhos”. O trecho foi considerado um dos preferidos pelo público, que conta com a aparição e a benção da Nossa Senhora de Aparecida.

 

 

 



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