O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento, que significa que a criança nasce com algumas condições, com algumas particularidades, peculiaridades, características, que vão ser categorizadas como Transtorno do Espectro Autista. Então, esses sintomas precisam estar presentes desde a primeira infância, que limitam ou prejudicam o funcionamento diário do indivíduo. Porque o transtorno do espectro do autismo está classificado dentro de um grupo de transtornos da neurologia que chamamos de encefalopatias crônicas não evolutivas, elas são transtornos do neurodesenvolvimento.

Portanto, os sinais de autismo têm que acontecer até o terceiro ano de vida, isso está previsto pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V). Contudo, esses sinais e sintomas não podem ser percebidos em algumas crianças, é só pensar no autismo nível 1 de suporte, ela tem tão pouco sintomas, que pode passar anos despercebidos, por isso, tantos adultos com diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo, ou seja, eles se tornaram autistas agora? Na verdade, eles sempre foram autistas, é que habitualmente na criança pequena como a taxa de desenvolvimento neurológico, a taxa de neurodesenvolvimento supera os sinais e sintomas, assim a impressão que temos é que essa criança nível 1 está dando conta de acompanhar as outras crianças, mas chega um momento da vida e esse momento pode ser na idade escolar, pode ser na juventude, pode ser na adolescência e pode ser na vida adulta, assim esse desenvolvimento já não dá conta de superar os sinais e sintomas. Portanto, os sinais e sintomas do autismo superam a sua capacidade adaptativa.

E quais vão ser as áreas afetadas por esse diagnóstico? Algumas características presentes precisam estar nas áreas da socialização, dificuldade de socializar, contato visual, atenção conjunta, entre outras. E também na área da linguagem, além de interesses e comportamentos restritos repetitivos. A identificação e intervenção precoce no autismo são cruciais para o desenvolvimento da criança. Diagnosticar cedo permite iniciar terapias e suporte adequados, potencializando habilidades sociais, comunicativas e cognitivas.

Quanto antes começarmos, maiores são as chances de melhorar a qualidade de vida e lidar com os desafios. A precocidade no autismo faz toda a diferença! O tempo no TEA é precioso. A precocidade na intervenção aumenta as chances de um desenvolvimento salutar.