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Conheça a Casa de Cultura Vaca Profana


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19 de fevereiro de 2016

Tempo de Leitura: 3 minutos

Conheça a Casa de Cultura Vaca Profana


A pretensão é gerar uma cena de arte na cidade, onde os músicos tenham contato com as artes visuais, as artes visuais com as artes cênicas e que a Vaca esteja no centro disso tudo como uma facilitadora

Num prédio rosa e antigo da Rua Moron, número 1021, hoje vivem diversas expressões da cultura. Ou melhor, o prédio é hoje a morada da Casa de Cultura Vaca Profana. Ela foi idealizada por jovens que sentiam falta em Passo Fundo de um espaço como aquele, que pudesse servir de ponto de encontro das mais diversas expressões artísticas. A ideia veio com ares da capital argentina Buenos Aires, onde espaços como este são comuns. “A gente sempre viu aqui muitos artistas ou mesmo apreciadores de arte com muito potencial, pessoas que faziam um ótimo trabalho e que geralmente ficavam isoladas dentro de pequenos grupos. Uma das coisas que a gente pensou quando foi pautada a possiblidade de abrir o espaço é trazer a opção de que as pessoas possam ter um intercâmbio artístico, uma interação entre os próprios artistas e com o público em geral”, conta Augusto Pereira, um dos idealizadores do projeto.

 

“O nome ‘Vaca Profana’ veio quando pensamos em construir esse espaço. É um nome muito bom de se utilizar, que gera curiosidade e que as pessoas sempre querem saber o que é. Além é claro de ser título de uma música linda do Caetano”, contam.

“O nome ‘Vaca Profana’ veio quando pensamos em construir esse espaço. É um nome muito bom de se utilizar, que gera curiosidade e que as pessoas sempre querem saber o que é. Além é claro de ser título de uma música linda do Caetano”, contam.

 

Na cidade havia um grupo que tinha muita vontade de dar vida a um espaço como este e, assim, com a ajuda de muitos colaboradores, o prédio foi alugado no mês de setembro de 2015. Como é antigo, precisou passar por inúmeras reformas até que ficasse com a infraestrutura mínima para ser aberto ao público, o que aconteceu no mês de dezembro. “Uma das coisas para pensar nesse espaço é o problemática da elitização da arte, nós queremos romper esse conceito de que a arte é feita para a elite ou por uma elite, situação que acaba afastando os movimentos artísticos para longe do cotidiano das pessoas”, comenta.

 

Foto: Mariá Teixeira

Foto: Mariá Teixeira

 

Entre as atividades que a casa realiza estão exposições artísticas, oficinas e eventos como o Drink and Draw, que já teve duas edições – uma no mês de dezembro de 2015 e outra em janeiro deste ano, esta última durante a tarde. A proposta era ocupar a casa, levar algumas bebidas e desenhar nas paredes, que hoje conta com algumas obras de arte produzidas pelos próprios frequentadores do espaço. “Eventos durante o dia aqui na cidade são movimentos que vem ocorrendo recentemente, como a URBANA (encontro que propõem ocupar espaços públicos da cidade em nome da arte). Acontecer alguma coisa durante a tarde abre a possibilidade pra um público bem amplo, neste dia do Drink and Draw, tinha até uma criança que inclusive desenhou na parede da casa. É incrível abranger desde pessoas de mais idade, que já participaram das nossas oficinas, até as crianças”, relata Daniele Stuani, artista visual e uma das responsáveis pelo projeto.

 

Casa de Cultura Vaca Profana (Fotos Erviton) (5)

Foto: Erviton Quartieri Jr

 

Uma das coisas que a Casa de Cultura está trabalhando muito é para construir uma cena cultural com as pessoas, para que todos possam chegar a um espaço artístico e que esse espaço seja atrativo e não necessariamente caro. As oficinas e eventos costumam ter um valor acessível ou serem de graça dependendo da formação e do material necessário. A casa é um espaço colaborativo, onde cada um ajuda com o que está ao seu alcance, seja na organização de um evento ou na questão financeira, pois a Casa gera custos de manutenção. “Esse espaço não é nosso, ele é de quem o ocupa e pensamos nele como um espaço público, tal como uma praça”, ressalta Augusto.

 

Casa de Cultura Vaca Profana (Fotos Mariá Teixeira) (4)

 

A Casa de Cultura promete muita coisa para este ano. 2016 “é o ano da vaca”, como eles costumam dizer, pois muitos projetos estão para acontecer. Entre eles está a criação de um atelier livre, onde os artistas possam fazer seus trabalhos. A outra ideia é abrir uma loja ali mesmo, no espaço da Vaca, que venda material de arte independente por um valor acessível para o público. “A gente convida todos os artistas que querem conhecer a casa e também que queiram doar obras, pois elas vão estar de certeza nas nossas paredes. A ideia é colocar o máximo possível de arte independente neste espaço”, conclui.

 

O coletivo da Casa de Cultura Vaca Profana em Passo Fundo conta com a mobilização de:
Augusto Pereira; Daniele Stuani; Maitê Weschenfelder; Caroline Trindade Rocha; Felipe Faé; Erviton Quartieri Jr; Grace Paiva; Fernanda Cacenote; e Mariah Teixeira.

E com a colaboração e ajuda deles:
Florense Passo Fundo; Centro Auditivo; O Sitio Café & Cia; Coletivo Feminista Maria, vem com as outras; Jéssica Borges Fortes; e Lucas Busato.

 



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