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Marina Repetto – uma entrevista sobre autoconhecimento e espiritualidade


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11 de outubro de 2024

Tempo de Leitura: 4 minutos

Marina Repetto – uma entrevista sobre autoconhecimento e espiritualidade


Nas redes sociais, quase 2 milhões de seguidores acompanham Marina – que entrega conteúdos sobre autoconhecimento, autocuidado e espiritualidade, sendo reconhecida como uma verdadeira nutridora da alma. Nutricionista de formação, ela se especializou na prática do Ho’oponopono (prática havaiana de paz interior) e em meditação, tendo inclusive a oportunidade de expandir seus conhecimentos certificando-se em instituições como IZI LLC (Austrália) e ThetaHealing Institute of Knowledge (EUA). No mês de setembro ela esteve em Passo Fundo para palestrar no 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas, promovido pelo Instituto Sétimo Saber, onde encantou o público com sua leveza e com seu olhar sobre a vida. Nesta entrevista, ela compartilha mais sobre a sua prática e nos inspira a encontrar o caminho da espiritualidade. 

Além de nutricionista, você se define como uma “nutridora da alma”. Como essa visão se desenvolveu ao longo dos anos e como isso impactou o seu trabalho?
Sabe que não fui eu que me intitulei nutridora da alma?! Foi uma pessoa que me acompanhava. Um dia, quando eu estava reclamando sobre a minha frustração de não ser nutricionista tradicional, de consultório, ela me falou: “Marina, você está nutrindo, mas está nutrindo algo além, mas que também é nutrição”. E aquilo para mim foi um grande despertar! Foi quando aceitei melhor o meu papel para desenvolver esse trabalho com maior confiança e continuar nutrindo, não só o corpo, mas também a mente e o espírito, que eu considero tão importantes quanto. 

Atualmente, como você enxerga o papel do autoconhecimento e da espiritualidade na vida das pessoas?
É tudo! Eu acho que a vida fica muito sem sentido se a gente não se conecta com algo maior. O sentido da vida, na minha visão, está em buscar coisas que fazem sentido para si, e buscar o que faz sentido está relacionado a você se conhecer e saber o que faz vibrar o seu coração, o que te enche de vida. E existem tantas coisas que fazem parte disso! Quando eu faço um bolo, por exemplo, eu me sinto viva, e isso não é o trabalho que eu faço, mas é algo que oxigena minha vida para eu realizar o meu trabalho. Então acho que a espiritualidade, a fé e o autoconhecimento são o alimento que sustenta a vida. 

Para alguém que está começando a explorar a espiritualidade, quais são as primeiras práticas ou hábitos que você recomendaria para iniciar essa jornada?
Muitas pessoas chegam na espiritualidade quando se veem sem saída, quando já tentou todos os outros caminhos e ainda não chegou em nenhum que fizesse sentido. Eu sei porque comigo foi assim. Eu estava sofrendo muito e busquei a espiritualidade como uma necessidade e ela aconteceu junto com o autoconhecimento, por isso falo que o autoconhecimento e a espiritualidade são coisas que caminham lado a lado. Se eu faço a pergunta básica de “quem sou eu?”, eu vou chegar em um lugar que é espiritual, pois nós somos seres espirituais, vivendo uma experiência na terra. Então, são coisas que estão juntas, não dá para separar autoconhecimento e espiritualidade. Quando você começa a se buscar, você começa a se encontrar, e a espiritualidade está nisso também. 

Quais são as suas práticas diárias para manter a conexão com a espiritualidade? Como você equilibra essas práticas com as demandas do dia a dia?
Uma das coisas que mais me fizeram apaixonar e me encontrar com a prática da meditação Ho’oponopono, que é o meu fio condutor, é que essa meditação consiste em palavras de afirmações que podem ser feitas em qualquer hora do dia, de qualquer lugar. Eu sempre falo que você pode fazer na fila do banco, no trânsito, na sua meditação em casa, não importa o lugar. O importante é ter a intenção na tua palavra! Então hoje a meditação que eu mais prático é a meditação do Ho’oponopono, que é uma filosofia de vida, é muito mais do que as quatro frases-chave: “Eu sinto muito”, “Me perdoe”, “Eu te amo” e “Sou grato”, mas certamente é o que me conecta com o estado zero, que é o estado Divino, um estado em que eu sou um em exata semelhança com quem me criou. Esse é um estado livre de memórias, então é um lugar em que eu recebo muita inspiração e a inspiração é a minha prática diária de espiritualidade. 

Nas redes sociais, onde tudo é tão acelerado, acompanhar o seu conteúdo é um respiro! Como você consegue manter esse espaço de calma e reflexão em meio à velocidade do ambiente digital?
Eu não me deixo levar! Tem uma frase que eu amo, que eu falo sempre, que é: “embora a vida peça pressa, a alma pede calma”. Acho que tem muita coisa que a gente só percebe quando desacelera e eu não só falo sobre esse assunto como sou uma grande praticante desse assunto: calma, espera, para, respira – para você conseguir ver as coisas de fora, senão um problema passa a ser o que você é. É preciso conseguir sair da ilha para enxergá-la, não é?! Então é assim que lido na minha vida e é o que passo para os meus seguidores. Acredito que isso é muito importante em um tempo onde a meta é estar sempre ocupado, fazendo milhares de coisas. Nunca houve tanta ansiedade e depressão, então algo precisa ser revisto. 

Você participou do 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas em Passo Fundo. Como você enxerga a relação entre o autoconhecimento e a espiritualidade com as Práticas Integrativas?
Eu fico muito feliz, sinceramente, de ver um movimento tão importante para o caminhar de uma Nova Era. Eu acredito muito que a gente está vivendo um grande despertar da humanidade, onde muitas pessoas estão acordando. Como digo, o sol nasce para todos, mas cada um acorda em uma hora. Quando vejo tantas pessoas unidas em um só propósito, que é o de evoluir, de se tornar uma pessoa melhor, estudando as práticas integrativas e as incorporando no dia a dia, tendo melhoras, eu tenho certeza de um caminho onde a alma também está regendo o coração. As práticas integrativas trazem a possibilidade de liberdade, de autonomia, de verdade, em um mundo onde tem tanta gente parecendo ser, tornar-se quem a gente verdadeiramente é – é urgente! Fico muito feliz de poder estar contribuindo para isso! 



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