Olhar de Criança: Prefeitura de Passo Fundo promove consultas, exames oftalmológicos e óculos gratuitos a crianças


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20 de maio de 2022

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Olhar de Criança: Prefeitura de Passo Fundo promove consultas, exames oftalmológicos e óculos gratuitos a crianças


No último sábado, crianças da EMEI Maria Elizabeth passaram por uma consulta no Hospital de Olhos, conveniado com o Município para os procedimentos

Ver bem para aprender melhor: foi pensando nisso que a Prefeitura de Passo Fundo criou o programa Olhar de Criança. A iniciativa promove a acuidade visual para os alunos das escolas municipais de educação por meio de avaliações, testes e, se necessário, o fornecimento de óculos sem nenhum custo às famílias.

No último sábado (14), crianças da EMEI Maria Elizabeth, que abrange a região do Bairro São Cristóvão, passaram por uma consulta no Hospital de Olhos, conveniado com o Município para os procedimentos. Conforme a secretária de Saúde, Cristine Pilati, todas essas crianças já passaram por um teste de visão na própria escola, que evidenciou dificuldades, e vieram para a consulta a fim de realizar exames mais específicos. “Em 2021, o teste de acuidade visual foi aplicado em 135 crianças da EMEI Maria Elizabeth. Desse total, 41 têm indicação para a consulta oftalmológica. Organizamos um cronograma de atendimentos com o Hospital de Olhos e começamos a levar essas crianças e os seus responsáveis para a consulta. Além de promover as consultas, a Prefeitura dá o transporte a essas famílias para facilitar os serviços”, pontua.

O programa funciona em três diferentes etapas: na primeira, as crianças fazem um teste de visão nas escolas; caso seja detectado algum problema, um novo teste é feito no Hospital de Olhos; as crianças com indicação de óculos recebem um encaminhamento para escolha da armação e, posteriormente, os óculos são entregues nas instituições.

As avaliações acontecem com os alunos na faixa dos três aos seis anos de idade. Além de um primeiro atendimento, aqueles que precisam de tratamento seguem em acompanhamento por mais tempo. No ano passado, foram realizados 1,5 mil testes, com a indicação de que 500 crianças sejam atendidas no Hospital de Olhos. O fluxo de consultas está sendo estruturado pela Prefeitura e pela instituição e será informado pelas escolas aos responsáveis.

O Guilherme, de seis anos, é um dos alunos da EMEI Maria Elizabeth que foram até o Hospital de Olhos no sábado. Ele recebeu o teste de acuidade visual da escola, o qual evidenciou a necessidade do uso de óculos. A mãe, Suzana Colussi, comenta que a iniciativa foi muito importante para a família. “Às vezes, os pais percebem. Às vezes, não, que foi o nosso caso. Com a pandemia, o Guilherme quase não foi para a escolinha. Ele nunca chegou e disse que não estava enxergando bem. Para nós, foi uma surpresa”, conta.

Utilizando óculos desde fevereiro, Guilherme se acostumou rapidamente a realizar todas as suas atividades do dia com ele. “Ele mesmo sente que faz a diferença. Ele se acostumou muito bem e procura usar o óculos. Só tira para brincar, para correr”, relata a mãe.

Sons do Mundo
Foi com a mesma perspectiva do Olhar de Criança que a Prefeitura criou, em abril deste ano, o programa Sons do Mundo, que busca identificar crianças com deficiências auditivas na rede municipal e assegurar que recebam o acompanhamento necessário. O público-alvo são as crianças de 3 a 8 anos que estudam na rede municipal.

O prefeito Pedro Almeida enfatizou que problemas auditivos e visuais estão entre os motivos que podem dificultar o processo de aprendizagem dos alunos. Ele lembrou que o Município já possui o programa Olhar de Criança, que fornece gratuitamente óculos para as crianças que precisam, após triagens nas escolas e consultas oftalmológicas. “Estamos dando mais um passo para enfrentar esses fatores que podem prejudicar o desempenho dos alunos em sala de aula. Temos certeza de que o programa Sons do Mundo fará a diferença na vida de muitas crianças”, afirmou Pedro.

Conforme explica a secretária de Saúde, Cristine Pilati, “o programa Sons do Mundo tem o objetivo de preencher a lacuna que possa existir entre crianças que realizaram o Teste da Orelhinha quando nasceram e crianças que estão em idade escolar e que, por algum motivo, possam ter desenvolvido déficit auditivo”.

Os alunos serão triados nas escolas por uma fonoaudióloga, com avaliação clínica, otoscopia e aplicação do teste de emissões otoacústicas. Em caso de detecção de alterações, a criança será encaminhada para atendimento especializado e realização de audiometria convencional. O programa está recebendo os últimos ajustes para que entre em funcionamento.

 

Fonte: Prefeitura de Passo Fundo
Fotos: Michel Sanderi



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