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Como escolher o tipo de tecido ideal para cada necessidade


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16 de dezembro de 2015

Tempo de Leitura: 3 minutos

Como escolher o tipo de tecido ideal para cada necessidade


Durante a formação de um Designer de Moda são estudados vários aspectos, tangíveis e intangíveis do produto. Um dos aspectos tangíveis e de grande importância são os tecidos. São definidos conforme estrutura física, malhas e tecidos planos em sua grande maioria (depois tem as segmentações e outros bem específicos como um não tecido e peles/couro) e também em composição.

Assim como a estrutura física a composição é de suma importância para o bom caimento da roupa. A composição pode (e deve!) ser observada ao adquirirmos um produto. Normalmente se encontra em uma etiqueta na lateral interna da peça, etiqueta essa que traz outras informações como tamanho, marca, procedência, cnpj do fabricante e instruções de lavagem e cumpre normas estabelecidas no Brasil.

Os tecidos se dividem, segundo sua composição em naturais, artificiais e sintéticos. Os tecidos naturais se dividem conforme sua origem, animal, vegetal ou mineral, esse último, sem aplicação no ramo do vestuário. Os tecidos artificiais ou de fibra química tem sua origem na natureza, porém a matéria prima é quimicamente beneficiada. Já os sintéticos são extraídos do petróleo e tem o seu uso em larga escala no campo da moda. Muitas marcas utilizam tecidos de composição mista, que procuram equilibrar os atributos de uso de cada tecido, bem como os custos de produção (que se refletem no preço final)

Depois dessa breve explicação técnica, vamos ao que interessa, sua aplicação prática e o que priorizar para fazermos boas escolhas ao adquirir uma roupa nova.

 

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Transpiração e bom toque em relação a pele são proporcionadas por tecidos de origem natural como a seda, o linho, a lã e o algodão. O linho, assim como a lã,  passaram por otimização nos processos de produção nos últimos 30 anos, adquirindo esses atributos antes atrelados a seda e o algodão.

Tecidos que não amassam normalmente são sintéticos pois não possuem “memória”, ou seja fibras abertas que sofrem deformações por atrito ou dobras. Nesse quesito, poliéster e poliamida são os mais indicados. Além de não amassar, são tecidos de rápida secagem pois as fibras possuem baixa absorção de água, o que lhes traz o inconveniente de  não  absorver  bem a transpiração.

Essa característica não se aplica a algumas poliamidas que, através da tecnologia têxtil criou-se a fibra dryfit para aplicações esportivas. Uma dica é usar uma camiseta justa de algodão por baixo de uma camisa de poliéster pelo conforto do uso e para garantir que a transpiração nos faça trocar de roupa diversas vezes ao dia.

Por questões de custo, o acrílico substitui a lã em diversas aplicações para peças de frio, porém a lã bloqueia as trocas de calor com o meio com maior precisão, sendo a composição mais indicada para peças a serem utilizadas em baixa temperatura.

 

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O elastano, sintético utilizado largamente com o nome comercial de Lycra, é apenas parte da composição, não existe roupa de lycra e sim com lycra. Seu uso se da misturado com outras composições e proporciona elasticidade a peça.

Couro, termo que só pode ser utilizado para peles de origem animal, sejam eles mamíferos, répteis ou peixes. Tecido nobre e de valor elevado devido os processos de beneficiamento. Não existe couro vegetal ou couro ecológico, esses termos errôneos são largamente utilizados para venda do produto poliuretano, conhecido como courino ou curvim. Esses similares do couro possuem vida útil curta, se deteriorando em torno de 5 anos.

As fibras químicas como a viscose e o bambu são de ótimo toque e maciez em contato com a pele, porém amassam muito, mais que os tecidos naturais. Seus processos de fabricação são bastante poluentes e nocivos ao meio ambiente.

Sempre que possível opto por tecidos naturais como algodão, lã, linho, seda e couro pela durabilidade, boa transpiração e nobreza da origem. Em viagens, peças de fácil conservação como as sintéticas.



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