Moda Nostalgia

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15 de outubro de 2015

Tempo de Leitura: 2 minutos

Moda Nostalgia

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Escrever um texto sobre moda no dia das crianças é uma explosão de sentimentos, mistura entre observações e nostalgia. O ponto ao qual quero chegar divide opiniões: Criança com roupa de brincar ou mini fashionistas, quem decide? Não tem como escrever sem remeter a fatos da minha infância, que acredito, leitor ou leitora, você também lembrará. Fui criança nos anos 80, a Xuxa e as Paquitas eram a referência de moda, as botas brancas, as ombreiras, os detalhes em dourado, coletes com minissaia e afins…

 

 

 

E aquelas modinhas passageiras, como os rabicós de cabelo com cadarços neon, tal mãe tal filha, lembram? As calças boca de sino com blusas de arrastão? As jaquetas reversíveis, short jeans com bermuda de cotton por baixo, as blusas de ciganinha, os chinelos com girassóis e as bandanas com a bandeira dos Estados Unidos. Eram febre, duravam uma estação e todas no colégio tinham. Falando em colégio, e o dia livre do uniforme, onde o foco da semana era montar o look da quarta-feira, que saudade! Poderia passar o dia lembrando e daria boas risadas.

Tenho observado, entre as amigas que são mães e também mamães da internet que ouve uma divisão entre as que defendem as crianças com roupas de crianças e aquelas que transformam as filhas em uma extensão de si. Não darei corda para esse “cabo de guerra” apontando prós e contras, apenas gostaria de citar que nessa pluralidade de estilos as crianças também devem ter vez. O mercado de moda movimenta milhões, existem marcas com posicionamento bem definido entre o que pode ser entendido como roupa de criança e outras vanguardistas que oferecem as peças versão baby e infantil do mix de produto feminino.

 

 

Roupas podem render boas brincadeiras, quem nunca vestiu peças das mães e das avós nas tardes com amigas? Essas experiências fazem parte da formação da personalidade e se refletem na idade adulta. Hoje, olhando fotos, acho graça de algumas combinações que fiz quando criança, mas fazem compreender que por trás da princesinha do papai ou da fashionista da mamãe, existe um ser capaz de fazer escolhas. As roupas podem ser o primeiro passo.

 

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