Grupo de cirurgia do ombro e cotovelo


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9 de novembro de 2020

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Grupo de cirurgia do ombro e cotovelo


Confira na íntegra a matéria publicada na última edição da Revista Contato VIP Medicina e Saúde, em homenagem ao Dia do Médico

Algum tempo depois de iniciar suas atividades como cirurgião do ombro e cotovelo no ano de 2001, no Hospital Ortopédico de Passo Fundo, Dr. Airton Rodrigues e Dr. Francisco José Dos Santos Neto o formaram o grupo de cirurgia do ombro e cotovelo. Com o passar dos anos, se uniram a eles os médicos Dr. Éder Menegassi Martel e Dr. Marcos Monteiro. O grupo dedica-se única e exclusivamente ao tratamento das patologias do ombro e do cotovelo, sejam elas de origem traumática ou ortopédica. Seu objetivo enquanto grupo é trazer o que há de melhor e mais atualizado dentro da área para oferecer aos pacientes da região, já que se dedicam exclusivamente a essas articulações. Nessa reportagem você vai conhecer um pouco mais sobre cada um dos profissionais: suas escolhas, motivações e realizações dentro da medicina.

Dr. Airton Rodrigues
Antes de ser uma profissão, a medicina sempre representou para Airton o desejo de poder auxiliar uma pessoa em um momento de fragilidade, em que ela precisa, além de auxílio técnico, uma mão humana que a ajude a atravessar um momento difícil. Assim, formou-se médico pela Universidade de Passo Fundo e fez sua formação em Traumatologia e Ortopedia no Hospital Ortopédico de Passo Fundo. Fez sua especialização na Santa Casa de São Paulo e posteriormente no Hospital Ortopédico de Belo Horizonte. Airton atua hoje no HO, em Passo Fundo e também na Carazinho Ortopedia. Ele destaca que especialidade do ombro é muito exigente porque concilia dor e mobilidade, sendo que o desafio do médico é sempre minimizar a dor e maximizar a mobilidade, devolvendo ao paciente o conforto e a potencialidade para realizar suas atividades.

Por essa ser uma especialidade muito dinâmica, há um comprometimento de horas trabalhadas diariamente muito grande. Por isso, Airton destaca a importância de ter uma estrutura familiar que dá a ele o suporte para desenvolver a potencialidade de sua profissão. “Há um grande envolvimento pessoal e familiar que possibilita que a gente consiga exercer as atividades e, obviamente, o tempo vago utilizamos da melhor maneira convivendo com a família. Não adianta ser um profissional bem sucedido se tiver uma família desestruturada, as duas correntes são importantíssimas e devem ser tratadas com o mesmo afinco”, acredita.

Airton destaca a sua satisfação por ter formado, junto dos colegas, um grupo homogêneo, em que todos os participantes são imbuídos do mesmo espírito de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Também tenho como uma realização pessoal ter contribuído para a formação de outros profissionais, enquanto preceptor da residência médica. A escola é fundamental na medicina e poder olhar para trás e ver uma trajetória onde pudemos, de alguma forma, influenciar a vida das pessoas, é uma coisa que me deixa muito satisfeito”, finaliza.

Dr. Éder Menegassi Martel
Os livros foram personagens importantes na escolha de Éder pela medicina. Bastou ver o corpo humano no papel, para despertar o seu interesse pela profissão, ainda quando criança. Formado pela Universidade Federal de Pelotas, especializado em ortopedia e traumatologia pelo Hospital Ortopédico de Passo Fundo e com formação em cirurgia do ombro pela Santa Casa de São Paulo, Éder, hoje, faz atendimentos em Marau, Passo Fundo e Carazinho.

O desafio diário de reabilitar um paciente é o mais encantador da especialidade para o médico. “Normalmente você encontra um paciente com alguma limitação, com a dor, com uma impossibilidade de realizar uma atividade ou um gesto, e o que me encanta é quando você consegue devolver a ele a possibilidade de realizar aquela atividade que ele não conseguia fazer antes de consultar”, revela.

Éder acredita que o dever de um médico é o de resolver os problemas dos pacientes. “A minha missão é fazer com que ele não volte. Que ele não precise mais de mim. Essa é a minha missão. É simplesmente dar alta para o paciente para que ele não precise mais, que ele supere essa coisa que o prejudicava. Eu acho que o médico tem que agir no intuito de resolver ou amenizar o problema que trouxe o paciente para o consultório”, ressalta.

Apesar de uma profissão com grande demanda, Éder não deixa de lado a vida familiar. Longe do ambiente de trabalho, o médico aproveita para usufruir momentos de lazer com seus três filhos pequenos.

Dr. Francisco José Dos Santos Neto
Ser médico é uma doação. E Francisco José Dos Santos Neto sabia disso quando escolheu essa profissão, motivado pela possibilidade de proporcionar qualidade de vida às pessoas. O médico ortopedista e traumatologista, especialista em oncologia ortopédica e em cirurgia do ombro e cotovelo, é hoje também presidente da Unimed Planalto Médio e dedica a sua vida para a profissão que escolheu. “Ser médico não é fácil, não é folclore que o dia a dia se torna mais cheio, somos ‘achados’ em todos os lugares. A doação de tempo é grande e a doação emocional também, pois todo o procedimento causa um estresse porque o médico sempre quer que tudo dê certo. Quando ocorre alguma complicação, a qual estamos sujeitos, a parte emocional pesa muito. Então, os meus cabelos brancos não são só pela idade”, brinca o médico, ressaltando que tudo vale a pena quando vê um paciente bem, sem dor e com uma qualidade de vida adequada.

O que chamou a atenção de Francisco na ortopedia e traumatologia foi a objetividade. Já na parte da oncologia ortopédica foi a necessidade de exercer uma empatia muito maior com o paciente, pois o médico o acompanha durante o diagnóstico e tratamento. “Dentro da oncologia vemos a morte muito de perto, a sobrevida não é muita, mas a qualidade de vida é fundamental, independente de quanto tempo você tem de vida”, diz. E justamente essa busca pela qualidade de vida do paciente é a maior missão de Francisco enquanto médico. “Muitas vezes as pessoas olham o médico só pela parte econômica, mas o que move o médico é o paciente estar bem. Por isso quando vamos dar uma notícia que não é essa é muito desgostoso para nós. Quando é só notícia boa é isso que nos gratifica. Nossa missão como médico é resolver os problemas do paciente, que confia a nós a sua vida”, finaliza.

Dr. Marcos Monteiro
Com a ajuda e o incentivo do avô, quem lhe transmitiu muitos ensinamentos, Marcos se formou em medicina pela Universidade Federal de Pelotas e se especializou em ortopedia e traumatologia em cirurgia de ombro e cotovelo no Hospital Ortopédico de Passo Fundo. A escolha pela profissão ocorreu logo no seu primeiro contato com a área. “Eu tive uma queda de cavalo quando tinha 12 anos de idade, e ali precisei ficar internado, fazer um tratamento cirúrgico, e naquele momento eu conheci os ambientes da medicina, de consultório, de hospital, de bloco cirúrgico… e aquilo me encantou de uma maneira que eu decidi fazer aquilo para o resto da minha vida”, conta.

Para Marcos, o maior fascínio da ortopedia e traumatologia é a importância que exercem na vida dos pacientes. “Nós, seres humanos, fomos feitos para estarmos em movimento, e qualquer alteração disso gera consequências não só físicas como também emocionais. É muito ruim essa sensação da dor e da dificuldade de realizar os movimentos. Então a ortopedia é uma especialidade que devolve essa capacidade ao paciente. Dessa forma, ela acaba ajudando a devolver uma vida normal e uma felicidade ao paciente”, ressalta.

Marcos atua no Hospital Ortopédico de Passo Fundo e no Carazinho Ortopedia e Traumatologia. Diante de uma rotina agitada, cada sinal de missão cumprida faz valer a pena todo esforço. “As maiores realizações dentro da medicina se dão no dia a dia. A gente não tem um grande evento que nos traga a realização. Ela se dá a cada sorriso do paciente, a cada agradecimento, a cada sensação de que a gente pode ser útil e trouxe novamente a felicidade para o paciente. Essa é, sem dúvida, a maior realização que a gente tem dentro da nossa vida”, declara.

 



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