O dia da mulher em Carazinho


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8 de março de 2017

Tempo de Leitura: 2 minutos

O dia da mulher em Carazinho


Nesse dia 8 de março a praça Albino Hillebrand foi o ponto de encontro das mulheres carazinhenses para conversar, debater, se informar e, também, se embelezar – por que não?! Foram feitos cortes de cabelo, limpeza de pele, consultoria de beleza, fornecimento de lanches e distribuição de materiais informativos sobre a saúde. Tudo foi feito em parceria com os CRAS, CREAS, Ulbra Senac, Sest Senat e parceiros do comércio que doaram brindes.

As voluntárias do Mofecom – Movimento Feminino Comunitário de Carazinho – também estavam por lá divulgando informações sobre a violência contra a mulher e oferecendo a sua ajuda. “A nossa participação aqui é a representação do feminismo dentro do dia internacional da mulher, buscando a igualdade do gênero feminino com o gênero masculino, colocando a mulher ao lado do homem, essa é a ideia, não se sobressair, não é uma competição! É para buscar a igualdade e principalmente o respeito a mulher, para que não sejam mais vistas agressões, mortes ou tratamentos com falta de respeito”, ressaltou a coordenadora na Casa da Mulher Adriane De Bortoli.

A Casa da Mulher

Hoje a sede da Casa da Mulher, que um dia recebia mulheres em situação de risco até para pernoites, está em um local pouco apropriado, na Av. São Bento, no antigo ambulatório municipal. Segundo as voluntárias a estrutura tem paredes mofadas, vidros quebrados, teto “caindo”… fatores que inclusive levara, ao furto de equipamentos que a entidade já possuía. “Neste final de semana fizemos um mutirão de limpeza lá, arrumamos um cantinho que não chove muito para podermos atender as mulheres”, conta Adriane. Elas estão reivindicando um novo local para poderem atender, que tenha uma estrutura mais apropriada e melhor acesso para as mulheres. A prefeitura diz que está vendo novas possibilidades para poder oferecer ao movimento.

Atualmente a Casa da Mulher abre as portas nas terças e quintas-feiras a tarde prestando, principalmente, apoio jurídico e emocional para mulheres em situação de violência. “Também aceitamos voluntárias para nos ajudar, pode ser adolescente, estudante, alguém jovem ou alguém mais velho que tenha qualquer vontade de ajudar, seja dedicando uma tarde, dando uma ideia ou mesmo a colaboração mais permanente, tudo é muito válido”, convida.

Por Elas

Depois que as atividades programadas pelo munícipio acabaram, um grupo de mulheres chegou com cartazes e desejos até o altar da praça Albino Hillebrand. Os cartazes e a união do grupo mostraram o resultado dos encontros da roda de conversa Por Elas, promovida pela Arteria de Carazinho.  “Quando o espaço começou já tínhamos a ideia de promover grupos de debates sobre diversos assuntos e em relação ao direito das mulheres surgiu a ideia de fazer o Por Elas, que são encontros onde falamos sobre os direitos das mulheres como a saúde pública, visibilidade e preconceito”, explica Bruna Anacleto, uma das responsáveis pela Arteria.

O primeiro encontro delas foi em janeiro e o quarto encontro já está programado para o dia 1º de abril, às 16h. Aqui fica o convite para você aparecer por lá, convide as amigas e vá conversar com outras mulheres sobre os seus direitos.

 



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